MÚSICA DE FERIADO...

Memórias da Sé Velha...

No sabado passado, mandei um sms normalmente, à minha irmã pelas 14h. Só me respondeu às 22h, porque lhe mandei outra.


Estava a recupera de uma ressaca monumental.


Já nem me lembro o que é uma ressaca [se bem que... devia... foi cada uma...].


Aliás, já nem me lembro o que é uma noite de copos [ai que coisa tão reles, credo, diria o meu falecido vizinho; que Deus o tenha no Céu].


Nesse mesmo dia à noite, tentei lembrar-me do meu cocktail preferido... em tempos... O estranho nisso tudo, é que não consegui recordar-me do nome... só da côr.... ai .... como o sol a pousar no horizonte.

E hoje lembrei-me, assim, sem mais nem menos, ao escovar os meus dentes [estranhissimo]:

TEQUILA SUNRISE!!!!!!!!!!!

Claro, que como me recordei o nome desse, veio-me em rajada outros tão famosos, mas um pouquinho menos apreciados pelo meu paladar, que nós [sim, as mesmas de sempre: Mifá, Téminha, Susy, "Odette", e também a Inomável Parva Que Foi Um Dia Minha Amiga]bebiamos no Mister Person (leia-se O Moelas):

Blue Lagoon, Cai Bem [aiiiiiiiii Mifá], Sex on the Beach, Golden Strike, Cuba Libre, Malibu Ananas... and so on.

É engraçado, como cada nome de bebida me lembra uma pessoa. É como os perfumes [essa foi pra rir].

UNIVERSALIDADES...

Ouço esse tema dos Orishas & Compay Segundo, e paro para pensar... parei a minha leitura... a minha conversa...
Que saudades tenho da minha terra! Que aperto! Numerosas lembranças chegam e lutam entre elas... isso, aquilo, acol'outro... fogo! Que merda!

"(...)Olvidé mí corazón, un arroyo y un palmar
Dejé mí patria querida(...)"

Como uma música de cubanos semi-rappers me pôs neste estado?!...
Está um lindo dia, estou com os meus mais queridos, mas mesmo assim, não consigo parar de pensar nela.
Há mais de dois anos que já não volto lá. E eu que disse que a minha "aventura lusa" só duraria um anito... sim, o tempo de conhecer melhor o país, as festas académicas, e o doce farniente.

"(...)Por más que me lo propongo
Mí herida no cerrará(...)"

Deixei-me estar mais 7 anos, mesmo que, conscientemente, nunca me sentisse em casa. Nunca.
Enfim, será sempre o dilema do emigrante... parece sina de familia.