terça-feira, novembro 27, 2007

God is an artist...



...paixão de adolescência desde Glory, Malcom X e Philadelphia...

segunda-feira, novembro 26, 2007

POR QUÉ NO TE CALLAS?...

  1. Sou republicana de educação e de convicção
  2. Percebo a "excepção" do rei Juan Carlos e a consequente razão histórica pela qual "há" um rei em Espanha (mesmo se, repito, não tem nada a ver com as minhas convicções, e aqui não me refiro ao resto da família real).
  3. Existe no mundo diplomático actual, uma incompreensível indulgência, uma tipo de "deixá lá, faz de conta que não viste/ouviste" em relação a Hugo Chavez, que me irrita profundamente. Porquê? Pelo petróleo? Pela insanidade do homem?
  4. Talvez ao mandar calar esse hipocrita-subdotado do Chavez, a Espanha tenha perdido mais do que se o rei não tivesse perdido a paciência.
  5. Agora uma coisas é certa, a Espanha saio com uma imagem digna (alguém reparou que Chavez, nessa cimeira, andou a insultar meio mundo, como por exemplo o Brasil, e, ninguem disse nada, houve até quem achasse muita piada)
  6. o rei, pela 2a vez na sua vida politica, demonstrou que merece a confiança da Espanha e o próprio título.




quinta-feira, novembro 22, 2007

Da irrefreavelidade que há em mim...



Sempre houve duas
religiões,
uma das quais nos puxa para fora e para as práticas, e a outra,
pelo
contrário,que nos reconduz a algo de indomável em nós mesmos



Alain in Propos sur
le Christianisme


quarta-feira, novembro 14, 2007

sexta-feira, novembro 09, 2007

Estudo (aiiii tou nas ultimas), logo... VI


Norman Bates a Presidente!!!! Yes! Yes! Yes!
«tsuiiiim tssuiiim tsuiiiimm»
(pa quem n sabe e/ou n consiga visualizar a cena: é a musiquinha que acompanha as facadas no filme)
(não sei porquê, mas depois de ver filmes do Hitchcock, concentro-me mais. É matemático)

terça-feira, novembro 06, 2007

Estudo, logo...V

Hoje, não sei lá porquê lembrei-me do meu professor de escola primária! M. Pietri! Transpirava a Corsega! Meio árabe, meio capo da Máfia, este homem, era o "terror tranquilo". Quando olhava para nós com aqueles olhinhos pretos, só queriamos esconder-nos, desaparecer... alguma coisa não estava bem. Era de poucas palavras, e o tom era grave e baixo. Parece cliché, mas é verdade. Mandava-nos somente com um gesto ao quadro, cruzava as pernas encima na mesa dele, e fazia as perguntas... muito devagarinho, de um tom quase ameaçador. Erávamos, claro que erávamos, e ele, sempre com o mesmo tom, sugeria, ajudava paternalmente a vítima.
Um dia, "esqueci-me" de fazer os meus deveres de francês, porque tinha a mania que já sabia ler (o meu pai fez-me o "favor" de me ensinar a ler antes de entrar na Primária)... ele, certamente que já me tinha topado! Como não seria! Um capo manhoso daqueles!... mandou-me ler o exercício que haveria de ter feito. Catástrofe! Sufoco! Ia morrer!... quando lhe disse que me tinha esquecido, retorquiu que queria ter uma reunião com os meus pais, e fez questão de precisar que era com os DOIS. Ora, quem conhece o meu pai, sabe que nem ele nem a minha mãe são sopa; mas o meu pai é mais sopa com o pote todo de piri-piri! Ninguem imagina, o quanto quis fugir nessa altura, o quanto me senti perdida: que maldade! que crueldade! Ele sabia! Sabia que CERTAMENTE o meu pai, esse pai latino, ditaria a minha sentença!...
Isso aconteceu uma manhã. Lembro-me de andar apagada o dia inteiro, e quase no fim da tarde, mandou-me ao quadro, para resolver um problema de matemática. Em situação normal, estaria cheia de medo, mas nessa altura já nada me importava, já nada temia, em comparação com o que me esperava. Resolvi o imbróglio de matemática, e já de regresso à minha mesa, disse-me: " Vá lá, já nem mereces que chame os teus pais!"...
...
...
Sentei-me, sorri, e os meus amigos saborearam comigo o desenlace do MEU problema!
E dele, sempre guardei essa imagem de muito respeito, e de grande saber.

Estudo (sort of), logo...IV


QUERO ANUNCIAR FORMALMENTE ET PERANTE O MUNDO, E DESDE ESTA PROVINCIA DA PROVINCIA DA EUROPA, QUE VOU APRESENTAR PELA PRIMEIRA VEZ UMA DENÚNCIA À COMISSÃO EUROPEIA.
(esse meu cliente já subiu 1 pontinho na minha estima)


(qual STJ, qual quê!...)


quinta-feira, novembro 01, 2007

Estudo, logo III... ou divagações de uma noite de marranço

Acabo agora de analisar uma decisão do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos (é assim que se traduz?), chamado Kamasinski c/ Austria... Revoltei-me sozinha, aqui neste fim do mundo, leia-se uma aldeia da provincia da provincia logínqua da Europa, sem ninguem para poder ouvir-me, com quem discutir, argumentar... aliás, nunca pensei que essa loucura, alguma vez me tocasse... credo, tou perdida!
O caso, é de um americano que foi passar uns tempos pa Austria, e acabou por lá nos calabouços horrendos daqueles... daqueles... euuuhh... bem... daqueles gajos que produziam aquele fdp inomável que gerou a 2a GM (aaiiiiii os preconceitos, já comecei!), lá pelos anos 70. Interrogaram o gringo várias vezes, foi objecto de inquéritos, de difamação nos jornais austriacos, de pré-audiência (??), de audiências coloridas e variadas, e... interpretação e tradução??... ta quieto! foi à maneira deles: umas vezes com a ajuda de outros detitos, outras com um advogado meio chato que tinha mais que fazer que andar a aturá-lo (leia-se que com o que ele ia receber do Estado, mais valia, ao ver dele, ficar sossegado). O chefes de acusação foram lidos assim no"mais ao menos", por "alto" em inglês, houve julgamento nas mesmas condições, e até nem se diganram a fornecer-lhe uma tradução da decisão. Recorreu tanto quanto pode, lá conseguiu mudar de advogado entretanto: estáva-se tudo a cagar pra ele. Saiu de prisão e já nos USA, decidiu recorrer para o TEDH, queixando-se do não cumprimento dos artigos 6, e 14 da Convenção Europeia dos Direitos Humanos, pela Austria (signatária da CEDH). De facto, queixava-se de não ter tido um processo justo (falta de traduções, intérpretes, impossibilidade de ter acesso ao seu processo, impossibilidade de assistir ao interrogatório das testemunhas e partes civis, etc.)), e que por isso tinha sido vítima de discriminação, considerando o cidadão austriaco na mesma situação.

Estava à espera de uma condemnação da Austria. Não foi o que aconteceu. O tribunal não atendeu ao gringo, em quase nada (e o pouco em que foi atendido, nem deu para ter uma indemnização). NADA! Por muito menos, houve condemnações anteriormente. Mas os acordão é tão comprido, que dá para perceber entre linhas, que os juizes deste tribunal internacional, quiseram punir um americano chato, que sempre se queixou, sempre andou revoltado.
Pareciam que queriam dar uma liçãozinha ao gringo! pffff! e eu que pensava que esses juizes eram juristas do mais fino que havia, intelligentes, ponderados... modelos! afinal não passam de gente normal: que tem os seus vicios comuns, as suas falhas obvias, as suas alturas de "rez-vez-campo-de-ourique"... pfff, despreziveis...