Após ter feita a 1ª parte do preenchimento do formulário para um dos mercados de serviços de tradução («Juriste-Linguiste») para as instituições europeias, o que não é pêra-doce, isso garanto, comecei a pensar que já tinha 33 anos. Não que não pense, EU SEI, EU TENHO CONSCIÊNCIA que tenho 33 anos. É que pensei no que me resta a viver. Não num ponto de vista fatalista, mas sim: «Caneco! isto está a passar! tenho tantas coisas que eu gostava de fazer! Essa vida não vai durar sempre».
E decorrendo desse pensamento transcendental, pensei outra vez no medo, nas convenções sociais. E cheguei a uma conclusão, que para alguns, será lógica e limpida (uma verdade de La Palisse?), mas para mim, é como comer um gelado no mês de Dezembro: não vale a pena preocupar-se muito com os outros;temos que fazer o que nos dá mesmo prazer fazer, porque, logo logo, já não vai ser possivel.
Caramba, e após essa conclusão gloriosa, ouço na rádio esta musica do Manu Chao...
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2 comentários:
APOIADÉRRIMO!
e depois despertas e vês que as coisas não são assim tão simples...
e depois - abrindo os olhos - vês os tais "outros" e vês que as coisas não são assim tão simples...
e depois? depois de ver que as coisas não são assim tão simples?
Depois és TU. E TU sabes que és parte do problema, por isso (mais uma verdade de La Palisse) sabes que és uma parte da resolução do problema.
Assim, "Effatá!", ou traduzindo... "Levanta-te e anda!" (Jesus dixit).
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