sábado, março 07, 2009

Num café à beira rio Lima...

Phèdre - Alexandre Cabanel


Penso que não há cidade (?) mais descaradamente enfadonha do que Viana do Castelo... Credo!... Das esplanadas, até às pessoas, passando pelo rio... isto é tudo uma tremenda seca.

[Sei, que neste ponto, vou ter meio-mundo extremista fã desta cidade idosa a organizar-se para fazer-me uma macumba, mas era o meu dever]


Ainda bem que tenho a minha cara-metade et Racine (re-leitura de Phèdre.. após tantos anos, nem parece a mesma obra que vi nos palcos! Como mudei!), como companhia.


4 comentários:

Edgar V. Novo disse...

Eu, pela parte que me toca, só estou a ver se termino o estágio para me pôr daqui para fora.

É que uma pessoa aqui vive um definhamento permanente.

Viana é bonita, sem dúvida. Mas é uma beleza espectral, sem vida. Uma seca, portanto.

Em mais de dois anos que aqui estou não conheci uma única pessoa interessante.

Talvez isto tudo seja apenas um reflexo dos 5 anos que passei em Lisboa. Mas o que é certo é que sinto que esta cidade é "pequena" demais para uma pessoa como eu.

Rubia disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Rubia disse...

oh! como eu o percebo! (tava à espera de insultos medonhos...)! eu vivo em Viana há 10 meses...... e estou mesmo a definhar.................... é terrivel! e o pior disso tudo, é ouvir essa nova classe de burgueses arrivistas vianenses q nunca foram pr'alem da fronteira de valença-tuy, a pintarem viana como uma capital vanguardista! isso é q é medonho

Pedro disse...

Depois de muito tempo volto ao teu blog para ver isto. Quase me arrependi ;-)

Só posso dizer que são opiniões...

Eu estou mortinho por voltar a Viana na próxima semana. Curiosamente na altura em que esta menos me atrai - quando está inundada de gente.

Habitando em Bruxelas voltaria de bom grado a Viana caso se reunissem algumas condições (pessoais e profissionais). Mas recusaria mudar-me para Lisboa, Madrid, Barcelona, Paris ou Londres, por exemplo.

Porque o encanto e a origem da qualidade de vida em Viana não é ser vanguardista, é o equilíbrio...