quinta-feira, maio 08, 2008

REVIVAL...the years passing by...

Sábado, vou deixar de ser advogada, vou deixar as responsabilidades de lado, vou deixar de pensar nos prazos, vou deixar de pensar nos meus devedores, na minha situação, no meu "quisto de quase 5cms", na França, nas saudades, nos projectos.

Vai ser muito bom: os James, a caipirinha, o Martini Bianco, os pães com chouriço quentes, as dores nas pernas, os "olha aquele era do meu ano", as galhofas esperam por nós nesse antro que (já) não nos pertence mas que queremos relembrar. Que saudade desse tempo sem preocupações!




6 comentários:

M disse...

O quê? Já não nos pertence?
Eu não nasci em Coimbra nem andei a estudar, a beber, a chorar e a rir 10 anos da minha vida pra agora alguém vir dizer que já não nos pertence!
Parafraseado alguém entendido destas coisas:
Coimbra é nossa...
Coimbra é nossa...
Coimbra é nossa e ha-de ser
Coimbra é nossa e ha-de ser
Coimbra é nossa até morrer...

António Conceição disse...

Nunca ponho os pés em jantares de curso.
Os colegas que me são caros são meus amigos, vejo-os quando quero e quero e vejo quase todos os dias.
Os outros são-me completamente indiferentes. Vinte anos depois, não tenho nada a dizer-lhes que possa interessar-lhes e não estou também interessado em saber no que se tornou a sua vidinha, quase de certeza triste e igual a todas as outras, com fins-de-semana nos centros comerciais, filhos a meter nojo e um carro espampanante, para armar ao pingarelho.
Alguns há,ainda, que me bastou ter que conviver com eles cinco anos.

Rubia disse...

...nao tive jantar de curso, caro Funes! Eu tb na minha vida, só fui a 1, e baatou-me! fui encontrar-me com amigos q nao via há séculos...
aaaiiiii caro Funes, perdeu 1 ocasião de ficar calado! ;)

António Conceição disse...

Rubia,

Perder ocasiões de estar calado acontece-me em cerca de 95% das ocasioões em que abro a boca ou a pena. Só o número de ocasiões em que fico calado quando devia falar é que é ainda maior.
Muito longe de mim, a ideia de criticar quem quer que seja por participar em jantares de curso ou encontrar velhos amigos.
O meu comentário anterior era estritamente pessoal e intransmissível. Eu tenho a felicidade de estar próximo dos garndes amigos que tenho e de poder estar com eles quase diariamente. Os outros colegas de curso desejo sinceramente que sejam muito felizes, mas não queroi ser forçado a conviver com eles.
Reconheço que o meu comentário pode envolver a interpretação de uma afirmação de ordem geral de que os jantares de curso são uma estupidez, mas juro que não era essa a minha intenção.
Para o meu caso único e particular, os jantares de curso não me despertam interesse nenhum. Noutras circunstâncias pessoais, eu poderia achar exacatamente o inverso, que a minha presença em jantares de curso era imperativa.
Fica o esclarecimento: falava do meu caso pessoal. Só

Anónimo disse...

Cara Rubia,

foi com muito gosto que percebi que ainda faço parte daqueles que consideras amigos, e que vieste de tão longe para passar umas horas (e apenas umas horas) comigo e com a Mifá! é uma honra e será sempre um prazer continuar a ver-te, ouvir-te e olhar para uma linda loira como tu! Obrigada amiga! Foi pouco mas foi bom!
Monica

Rubia disse...

deixe la caro Funes, padeço do mesmo mal: às vezes devia falar e nao falo.
Nao tenho a mesma sorte q o Funes: os meus (poucos) amigos estão repartidos pelo mundo, e daí q preciso de ocasiões como a queima pa reunir alguns...