segunda-feira, maio 26, 2008

Assertividades de uma segunda-feira mal dormida e chuvosa...


Já estou tão farta de chuva e de vento, que só me apetece ficar debaixo do edredon quente a dormir todo o dia. Afinal tudo isso é uma treta, um teatro dramático, uma vergonha.


Este fim-de-semana li/vi qualquer coisa do género: Portugal faz parte dos 10 paises mais pacíficos do planeta. Será que não se deva fazer uma pequena correlação com o facto que Portugal é um dos paises mais pobres do Ocidente e um país em que as disparidades sociais são mais vincadas? Só me dá vontade de rir! Cambada de ovelhas que ainda por cima emitem programas para pseudo-intelectuais sobre Maio de 1968! Cambada de palermas, lesmas, POBRES, que engolem tudo e que querem esconder a própria miséria! É deprimente!

Afinal, onde já se viu uma revolução sem uma gota de sangue? Claro, só podia ser aqui... Tanta inércia revolta-me ((essa foi sem querer)). No 1º de Maio de 1974, na praça Silva Torres em Caminha, um galego dizia baixinho que era impossivel não haver sangue num parto; se não saía na altura, sairía mais tarde... tarde demais.

Afinal, quem consegue suportar 40 anos de ditadura, consegue aturar Socrates, Ferreira Leite, Santana Lopes, Alberto João Jadim, Manuel Pinho, Alberto Costa, Paulo Portas, a Selecção Nacional de Football ou mesmo a festa do Avante, por mais uns tempos, certamente.

Eu, só me quero ir embora.

3 comentários:

M disse...

Só não te respondo à letra porque és minha muito amiga! Que raio!

C.R. disse...

Havia alguém que escrevia que quando deixamos de nos revoltar, morremos. Por vezes é estimulante a reacção, mas mais construtiva é a acção, passei anos a fio a identificar quem somos e como somos, aprendi com as decepções que os fundamentos que fazem de nós quem somos, não serão os mais comuns. Por isso deixo de pensar que um País que viu nascer Camões, Eça de Queiroz, Fernão de Magalhães, Egas Moniz, Fernando Pessoa e não sei quantos milhares de outros famosos ou desconhecidos, não pode ser assim tão mau quanto isso. Deixei a televisão , a leitura de jornais, de ouvir opinar, passei do inútil geral ao útil individual. Mas acabo por concordar em muito consigo, e o mesmo extrapolo do que vivo... o melhor é mesmo decidir-me pela Austrália, tal como já tinha previsto.

Célio Cruz | Sweet Gula disse...

Eu sou português, mas cada vez tenho menos orgulho nisso. Não posso de deixar em concordar contigo. Este país está a precisar de uma revolução à séria, o povo tem de agir enquanto antes, antes que seja tarde demais. Estou farto dos políticos de meia tijela que nos governam e da "gentinha" que tapa os olhos, que se deixa roubar e que só vive de e para o futebol, entre outras banalidades. Não sei onde vamos parar se tudo isto continuar assim...
Ahh, e se fores embora, leva-me contigo ;)