segunda-feira, setembro 17, 2007

(MAIS) UM PONTO DE VISTA

Não posso deixar de pensar diáriamente nesse caso, que acabou (ou que vai acabar) por ser um case study em muita matéria: o caso Madeleine MacCann.
Não posso deixar de opinar, porque sim, tenho o "bichinho", como qualquer humano neste planeta: o da curiosidade (morbida? Sim... considerando que todos os detalhes macabres nos fazem "vibrar", por mais que possam ser crimes hediondos e talvez "impensáveis").
E finalmente, não posso deixar de opinar porque tenho uma irmã caçula, em Leicester, na Inglaterra, foto-reporter e enviada especial, a fazer de tudo para esmerar-se (digo isso com o sentido todo: já rasgou as unicas calças de ganga que tinha levado, já se lesionou no pé, dorme mal, e até a equipe por lá enviada, encontrar um excelente restaurante português, comiam muito mal e a más horas). Contudo, sei que ela está feliz, e nós ainda mais (os pais não sabem da lesão, nem muito menos da "malnutrição", isso porque sei que para pais lusos, é deveras e genéticamente INCONCEBÍVEL que as suas crias possam ter problemas a esse nível. Também não leêm este blog...).

Mas siga o andor! Depois de justificar (??) a minha seguinte opinião, apresento aqui alguns pontos:
1. Odeio essa tal de porta-voz dos Maccann, que tem nome de cerveja britanica, e que só tem contribuido para a má imagem do dito casal. Esse sentimento culminou no dia em que a mãe da menina desaparecida, foi constituida arguida. Ela, vermelha que nem um pimentão e cheia de raiva, responde aos jornalistas presentes, que era impossivel considerar uma mãe tão esmerada e atenciosa com os seus filhos, como suspeita. Casal tão bonitinho, filhinhos loirinhos e perfeitinhos, familia cheia da nota, aiii tão riquinhos. Burra! 3 vezes burra! Nem sei como no meio de tanto jornalista, não houve uma alma que lhe interjetasse qualquer coisa parecida com: "HELLLLOOOOOOOOO????!!!!!"

2. Senti nojo quando as pessoas presentes, rente à PJ de Portimão, vaiáram a mãe de Maddie que estava a chegar para ser interrogada como arguida (eh pá... ficaram uma manhã inteira plantados, á espera da mãe da menina. Como é possivel desperdiçar tanto neurónio, em tão pouco tempo?. Essas pessoas devem ter uma doença congénita que deve envelhecer rapida e prematuramente o cérebro... é mais outra teoria minha).
3. A cara da Kate MacCann sempre me encomodou. E não digo isso só de agora. Não sei explicar. Contrariamente ao que diz a generalidade, acho que ela tem SEMPRE a mesma cara de sofrimento. Seja lá o sofrimento que for: de remorsos ou de perda.
4. Também sempre achei muito estranha, essa campanha mediatica desenfreada dos pais para procurar a filha. Não que não seja louvável. No entanto, tanto alarido, só poderia ter como consequência o fim trágico do próprio objecto da busca: a Maddie. Que criminoso se aventuraria a andar por este mundo fora, com uma menina mais conhecida do que o Pápa?
5. Falando do Pápa... No comment.
6. E finalmente, a pergunta que (quase) todos tem em mente: se todos os indícios tendem a apuntar os pais como criminosos, como foi possivel (materialmente, psicologicamente, e humanamente) aos pais, esconderem o corpo durante 24 dias, e em seguida, transportá-lo no proprio carro, em plena luz, não do dia, mas da comunicação social, e fazê-lo desaparecer?

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