quarta-feira, outubro 28, 2009

Dos desabafos...

Há dias, como este por exemplo, em que queria viver ainda na altura em que morava com (ou perto) os meus amigos.
Naqueles tempos em que, desprendidos das coisas materiais da vida, viviamos para o dia-a-dia, tomavamos todas as noites o sacro-santo cafézinho na rua, sem preocupações realistas do dia seguinte. E se desse pra esse lado, também iamos beber um copo ao barzinho alí do lado, ou mais além. Sem regras.
E falavamos das nossas vidas, das nossas aventuras da jornada , felizes simplesmente de alí estar.

Como me sinto só!
Como me sinto longe da civilização!
Quantas saudades tenho de vós!


terça-feira, outubro 27, 2009

Da razão pela qual um dia, vou ser grande...

«Il faut collectionner les pierres qu'on vous jette.

C'est le début d'un piédestal.»


 Hector Berlioz


segunda-feira, outubro 26, 2009

Da inversão do ónus do zelo...

«Tenha lá paciência!»...
...
Fui às Finanças, hoje pelas 14h30, porque eles fecham às 16h, e porque notificada em casa para efectuar um pagamento e €250,00 até ao 25/XI, e porque não percebia patavina das continhas que lá tinham feito, nem os valores que lá apareciam (parece que me reembolsaram um dia, um valor de mais ou menos 3500 euros em sede de IRS, isso conforme aquilo que estava escrito).

Apresento-me então ao Serviço de Finanças da Parvónia, e peço explicação ao Sr. que nem me indica a cadeira em frente para me sentar. Muito educado (sou eu que te pago o salário, c****o). Digo-lhe simplesmente, que recebi os seguintes avisos, e que bem tentei entender os valores (em data de 2006) e as contas, mas nada a fazer, não entendo mesmo, e que queria então uma explicaçãozinha de Sua Excelência (isso do Sua Excª, já sou eu aqui a aldrabar, prometo).

Sento-me deliberadamente e com estrondo na cadeira em frente a Excelência, e espero. Afirma-me que não percebe o que fez a colega, e que foi certamente erro da mesma, considerando «que há cá um reboliço desde dos milhentos processos de contra-ordenação que se lançaram...».
Foi aí que ele disse a frase fatídica: «Tenha lá paciência e impugne isso...»
Até me fugiu o chão debaixo dos pés.
«Paciência?!Porquê? Com quem? Quem me paga o tempo despendido em vir aqui pedir explicação porque nem sei bem quem poderá entender essa notificação, quem me paga o tempo despendido na redacção da impugnação? Isso tudo por causa de um erro SEU?! EU TENHO QUE TER PACIÊNCIA OU CONDESCENDÊNCIA CONSIGO PORQUÊ?! É meu pai? é meu familiar? meu amigo? MEU CLIENTE? Por eu ser advogada talvez??... »
Escusado dizer que quem era a doida varrida a transpirar no meio da repartição, era eu.

quarta-feira, outubro 14, 2009

Maitê Proença, o humor e o vazio...

Oh Maitê! Deu pano para mão a esses xenófobas e racistas em ambos os lados do atlântico! Tudo isso por causa da sua ignorância! Pois é.Triste, não é?!

E por favor, não tente justificar a sua profunda ignorância alegando que os portugueses não tem humor... é que para fazer humor, meu bem, é preciso muita inteligência e algum trabalho (pelo menos, e no seu caso, um pouco de pesquisa nem que fosse no Google!), até mesmo para satirizar um povo, uma pessoa, uma situação.

Acho que nem mesmo o meu sobrinho de 3 anos a cuspir numa fonte de um monumento nacional, eu ia achar alguma graça. E repare, que sempre lhe acho imensa graça!
É ridícula, sim, mas infelizmente daquele tipo de ridículo que nem dá para rir. Até dá para ficar desiludida consigo: é supostamente uma grande actriz brasileira, tem ar minimamente inteligente (que mania a minha de achar pelas aparências das pessoas!Porra!!!), mas depois vem a queda livre sem parachute, de uma falésia de 500m...

Foi até pena tanto alarido por causa da sua estupidez, porque a sua burrice nesse vídeo até, de uma certa forma, enaltecia a «Portugalidade», mas agora está mesmo a gozar com os portugueses (e aí nem sei se alguns já perceberam..) quando veio pedir desculpas porque os portugueses não perceberam «a brincadeira».
Brincadeira é a Maitê.

sexta-feira, outubro 09, 2009

SÉRIE DO FIM-DE-SEMANA...

Enquanto todos os meus colegas deliravam com Magnum, eu não podia perder um episídio desta série mítica! Via-a na altura dos meus 7, 8 anos, devia ser em 1983... descobri que acabaram com a série em 1980! Ainda assim, na altura os americanos pareciam-me tão «mais à frente» do que a França!Talvez tenha origem nessa série - e mais precisamente no genérico- o meu entusiamo pelas ilhas do Havai (ainda pronuncio«Hawaï»...).

Soube hoje que ela ia ser adaptada para cinema... Caramba, quem disse que se tinha que adaptar o que já teve sucesso! Adaptar porquê?!Porque não se pode deixar estar como está?...Mania de querer fazer dinheiro a todo o custo!